domingo, 11 de outubro de 2009

Peregrinação a Balcarce - 3 Extra



Alguns amigos me perguntaram sobre o aluguel da moto. Custo, problemas mecânicos, como alugar, carta, etc. Vamos por partes então. Eu aluguei a moto pela internet aqui do Brasil e recebi um email com o endereço e nome da pessoa que estaria me aguardando no local. A empresa chama Motocare e fica em Echaverria 738 (1603) Vicente Lopez. Provincia de Buenos Aires. Phone: (011) 4761-2696 e para ligar do Brasil use 00 54 9 11 5226 7000. O emai é motocare@ciudad.com.ar. O dono da empresa se chama Mariano Calderon e me atendeu muito bem. Seu email mariano@motocare.com.ar e seu celular (011) 15 5226 7000.



Quando chegamos em Buenos Aires compramos um chip e colocamos em nosso celular que não é travado (senão não funciona). Então estavamos com um numero local para qualquer emergência. O chip custou cerca de R$ 15,00 já com créditos para muitas ligações, inclusive internacionais.

Quando fomos retirar a moto, pegamos um Remis que nos levou com precisão a este bairro que fica um pouco afastado (15 minutos do centro). Recebemos as instruções iniciais, cuidados onde estacionar em Buenos Aires, e Mariano colocou sob o banco da Transalp duas camaras de ar (uma dianteira e outra traseira), manetes e cabos para o caso de um tombo ou quebra. Deixou seu número celular para qualquer problema a qualquer hora e entregou a máquina em perfeita condição de viagem. Só precisei dar uma regulagem na altura da embreagem pois para mim estava muito baixa.



Durante os dias que fiquei com a moto só usei a gasolina Fangio de maior octanagem e tratei da máquina como se fosse minha. Durante a noite usei um estacionamento perto do Design Suites onde estávamos. Em Balcarce ficou no estacionamento do hotel. Não fui parado por nenhum guarda, nem tive qualquer imprevisto. A carta de motociclista do Brasil era o suficiente e tive que fazer um seguro que o Mariano agilizou para mim. O uso de capacetes (casco) é obrigatório agora na Argentina e é mais fácil dirigir no centro de Buenos Aires na hora de rush que no Brasil nos fins de semana; tem poucas motos e o pessoal respeita mais que aqui. Os motoristas lá respeitam mais os pedestres também mas não é como no Chile que pisou na faixa eles param. Cuidado.




Quando voltamos de Balcarce pegamos neblina na Ruta 55 e chuva na Ruta 2, mas, tranquilamente aceleramos de volta a Buenos Aires e chegamos debaixo de um sol lindo via Porto Madero, onde aproveitamos para almoçar! Não vejo a hora de voltar e fazer a travessia dos Andes. Quem sabe no início de 2010.

Um comentário:

  1. Foi uma viagem pra lá de confortável na Honda Transalpe, na garupa, e os 400 kms de Buenos Aires pra Balcarce não deram nem pra sentir.

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